14/11/2016

resenha Meu nome é Salma

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alma engravidou na adolescência, foi ameaçada de morte e lhe tiraram a filha. Nem um novo começo, na Inglaterra, conseguiu calar os gritos que ecoavam em sua mente. Ela partiu para buscar seu bebê, seu passado. E isso pode mudar tudo. Ou nada.



O terceiro romance da escritora anglo-jordaniana Fadia Faqir, "Meu nome é Salma", foi muito bem recebido pela crítica francesa, mas praticamente ignorado pela mídia da Inglaterra, onde mora a autora, casada com o inglês Dean Torok. Compreensível. Fadia é extremamente crítica com os ingleses e tem lá suas razões. Seu irmão foi agredido na rua no ano passado e ainda se recupera desse traiçoeiro ataque racista. Não bastasse, Fadia ainda comprou uma briga pelos jornais com o escritor Martin Amis, a quem acusa de incitar a violência contra muçulmanos na Inglaterra por conta de seus discursos inflamados contra o Islã.

Dividida entre dois mundos, Fadia tenta se equilibrar no tênue fio do humanismo, escrevendo romances sobre o conflito de ter a cabeça no Ocidente e o coração no Oriente, como em "Meu nome é Salma", história de uma garota de origem árabe que engravida antes do casamento. Aprisionada, Salma fica sem a filha e consegue fugir para a Inglaterra, onde se casa com um inglês. A viagem de volta a terra, porém, é inevitável. A despeito das semelhanças entre a vida da escritora e sua personagem, Fadia jura não se tratar de um relato autobiográfico.

RESENHA

Salma é uma menina de uma tribo africana ,islâmica ...
Uma menina criada nos costumes,onde ela deve aprender a cuidar de uma casa,marido e ter uma vida de uma mulher muçulmana tribal.
Porém ,Salma se apaixona e tem uma filha...
Como todos sabem,em um país islâmico o que acontece com essas mulheres é a morte como punição para o crime de ter tido um filho fora do casamento...
Salma consegue fugir para inglaterra ,onde começa uma sofrida,porém com sacrifícios ,ela consegue casar e ter seu lar...
Mais o passado dela clama...onde estaria sua filha?? haveria como recupera-la ?
Salma vai atrás do seu passado ,e o que acontece ...
É triste demais esse livro...só nos confirma como a mulher é segregada em muitas culturas.
É um livro para aprendizagem ...não é um conto de fadas.
É duro e forte.
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2 comentários

  1. Oi,eu imagino como esse livro deve ser denso!
    Acredito que seja a maneira que a escritora tenha encontrado de contar sobre as atrocidades cometidas contra as mulheres em um país islâmico.
    Por mais que tentamos imaginar os horrores que acontecem por lá,não chega nem perto do que é real...
    Sinceramente não sei se eu teria coragem de ler o livro.
    Mas por outro lado,eu sairia da minha zona de conforto...

    Ah,a capa também nos passa uma sensação bem pesada. Assim como deve ser a história.

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  2. Dayse!
    Nosa!
    O livro parece mesmo um drama profundo.
    E ainda não entendo tanto preconceito contra as mulheres em várias culturas em pleno século XXI...
    “Não há nada que faça um homem suspeitar tanto como o fato de saber pouco.” (Francis Bacon)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP Comentarista de NOVEMBRO com 3 livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!

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PRA CIMA!