13/02/2013

proteja-me

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Por que nos tornamos tão distantes quando mais precisamos de carinho?

Quatro meses após a morte do marido, JanieLaMarche continua tomada pela dor e pela raiva. Seu luto é interrompido, no entanto, pela chegada inesperada de um construtor com um contrato em mãos para a obra de uma varanda em sua casa. Surpresa, Janie descobre que a varanda era para ser um presente de seu marido — tornando-se, agora, seu último agrado para ela.

Conforme Janie permite, relutantemente, que a construção comece, ela se apega aos assuntos paralelos à sua tristeza: cuidando de seus dois filhos de forma violentamente protetora, ignorando amigos e família e se afundando em um sentimento de ira do qual não consegue se livrar. Mesmo assim, o isolamento autoimposto de Janie é quebrado por um grupo de intervenções inconvenientes: sua tia faladeira e possessiva, sua vizinha mandona, seu primo fofinho e até Tug, o empreiteiro.

Quando a varanda vai tomando forma, Janie descobre que o território desconhecido do futuro fica melhor com a ajuda dos outros. Até daqueles com os quais menos esperamos contar.
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 Ferida,com saudades e destroçada ...é assim que eu descrevo a Janie,personagem principal deste livro.
sua vida perdeu todo sentido desde de que perdeu seu marido em um acidente.
seu marido que naquela manhã foi dar uma volta de bicicleta e esqueceu o capacete e por esse motivo não estava mais com ela.
Janie vive para cuidar de seus filhos ,um lindo menininho de 5 anos e uma menina de 6 meses,ela tem feito o que pode para dar carinho e atenção,mais nos últimos meses sem seu marido as coisas andam complicadas.
Um dia ela está limpando a calha do telhado e chega um homem falando que irá construir uma varanda na casa dela,pois tempos atrás seu marido foi até a empresa dele e o contratou para fazer essa varanda que era um presente dele a ela.
Janie que a cada dia se sente mais desolada começa a receber a visita do padre da sua comunidade ,um homem jovem e bonito,que a escuta todas as sextas-feiras pela manhã.
Janie tem uma tia que sempre a ajuda e também se mete na sua vida,mas na verdade sempre querendo melhorar a vida dela.
a amizade com o padre vem ficando muito sólida e ela sente um carinho e uma atração por aquele homem sozinho assim como ela,um homem gentil,e tão carente quanto ela.
o construtor o Tug é um homem muito prestativo que sempre tem conversado e ajudado janie. aos poucos Tug tem conquistado um lugar naquela família.
A mãe de janie mora  fora do país e mesmo quando o marido de janie morreu ,sua mãe não passou muito tempo cuidando da filha,e isso é uma das mágoas dela.
bom, o tempo vai passando e a influência dos amigos e família tem feito janie superar melhor a perda  do marido,mesmo ela não reconhecendo isso de cara,mais até a mãe do melhor amigo de seu filho de uma certa forma têm a ajudado ela a  ver a vida por um outro prisma.
o que posso falar do livro é que:
Janie terá chance de recomeçar...
com o padre? com o Tug? será que ela voltará a amar um homem ainda?
será que ela conseguirá seguir em frente mesmo amando seu marido de forma tão verdadeira?
É um livro para você pensar os valores da vida,a realidade da morte e nossa opção de nos amargurar ou tentar tirar lições com nossas perdas e sofrimentos.
em certas partes senti raiva de Janie de como ela ingrata com as pessoas a sua volta,outras chorei com pena de toda a tristeza e dor que ela vinha passando,de como era duro ver seu filhinho de 5 anos falando do pai,e de sua filhinha que jamais lembraria do rosto dele.
no final do livro tem receitas de pratos que são citados no livro,além de uma entrevista com escritora.
é um livro sobre perdão,dor,perda e acima de tudo um livro sobre esperança.
sobre como o amor pode mudar tudo que parece sem solução.
recomendo a leitura,com certeza o leitor irá se encantar.
poderia falar desse livro para sempre...
mas nem palavras encontro pra descrever a ternura que senti.



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