23/11/2018

Nunca Jamais

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Charlie Wynwood e Silas Nash são melhores amigos desde pequenos. Mas, agora, são completos estranhos. O primeiro beijo, a primeira briga, o momento em que se apaixonaram... Toda recordação desapareceu. E nenhum dos dois tem ideia do que aconteceu e em quem podem confiar.

Charlie e Silas precisam trabalhar juntos para descobrir a verdade sobre o que aconteceu com eles e o porquê. Mas, quanto mais eles aprendem sobre quem eram, mais questionam o motivo pelo qual se juntaram no passado.

RESENHA:

Achei esse livro no Kindle ,e me interessei pela sinopse .
Charlie e Silas são aparentemente namorados,pois eles um dia na escola perdem totalmente a memória...
Não lembram nada ,sobre quem eles são,ou sobre suas famílias .
Daí,começa uma grande aventura para saber porque isso aconteceu.
Eu fiquei super curiosa,mas no primeiro livro,acabamos justamente quando alguma pista começa a aparecer.
O livro faz parte de uma trilogia,fazia tempo que eu não lia sagas, mas essa me deu vontade de continuar ,pois o mistério é super intrigante .
Vale muito ler,eu já estou entrando no segundo livro.

21/11/2018

A Memória do Mar

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Um pai embala o filho enquanto contempla a noite em uma praia, à espera do amanhecer que trará o barco que os levará a uma nova vida do outro lado do Mediterrâneo. O homem conta para o menino sobre as lembranças da Síria de sua infância, um país encantador que foi destruído pela guerra, obrigando não apenas aquela pequena família, mas milhares de outras, a juntar todos os seus pertences e embarcar rumo ao desconhecido.
Publicada em edição capa dura e ricamente ilustrada, a obra é inspirada na história de Alan Kurdi, o refugiado sírio de três anos de idade que se afogou no mar Mediterrâneo quando tentava chegar à segurança na Europa. Escrita com toda a sensibilidade de Khaled Hosseini, A memória do mar é uma obra de amor e esperança.

Resenha:
Um livro lindo,escrito por um dos escritores que mais amo Khaled Hosseini 
O livro é uma obra de arte,com ilustrações lindas.
Uma carta de amor a uma criança que padeceu no mar ,na travessia de refugiados sírios.
O livro nos volta ao garoto Alan Kurdi ,que comoveu o mundo com seu corpinho sem vida na beira da praia.
Uma das muitas histórias de vida ,interrompidas pelas guerras .
Nos faz pensar no drama dessas famílias para sempre despedaçadas pelas perdas.
O livro é tocante e uma leitura triste e poética.
Edição linda,vale muito a pena ler e ter esse livro.

Quinze Dias

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Felipe está esperando por esse momento desde que as aulas começaram: o início das férias de julho. Finalmente ele vai poder passar alguns dias longe da escola e dos colegas que o maltratam. Os planos envolvem se afundar nos episódios atrasados de suas séries favoritas, colocar a leitura em dia e aprender com tutoriais no YouTube coisas novas que ele nunca vai colocar em prática. 

Mas as coisas fogem um pouco do controle quando a mãe de Felipe informa que concordou em hospedar Caio, o vizinho do 57, por longos quinze dias, enquanto os pais dele estão viajando. Felipe entra em desespero porque a) Caio foi sua primeira paixãozinha na infância (e existe uma grande possibilidade dessa paixão não ter passado até hoje) e b) Felipe coleciona uma lista infinita de inseguranças e não tem a menor ideia de como interagir com o vizinho. 

Os dias que prometiam paz, tranquilidade e maratonas épicas de Netflix acabam trazendo um turbilhão de sentimentos, que obrigarão Felipe a mergulhar em todas as questões mal resolvidas que ele tem consigo mesmo.



Resenha:

Felipe é um garoto gordo,gay e muito inseguro por toda gordofobia que passa na sua escola.
Quando ele era criança ,já era gordinho,mas como todo mundo sabe,quando somos crianças ninguém fala coisas que te magoam pelo seu peso.
O Tempo foi passando e Felipe começou a fazer terapia ,pois enfrentar essas questões da sua aparência pra ele é muito difícil.
Caio é magro,bonito e aparentemente muito seguro.
Eles são vizinhos e costumavam brincar juntos na piscina do prédio quando eram crianças...
Então os pais de Caio viajam e ,e ele vai ficar quinze dias na casa de Felipe.
Muita coisa  vai acontecer nesses quinze dias,eu ri,chorei,fiquei com raiva ,mas me apaixonei por esse casal tão fofo.
Esse livro é muito mais que um romance,é um livro sobre empoderamento ,aceitação,combate a homofobia e encontrar o seu verdadeiro "EU".
Eu me apaixonei ^^ super recomendo esse livro tão lindo.

09/11/2018

holocausto brasileiro

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Neste livro-reportagem fundamental, a premiada jornalista Daniela Arbex resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Ao fazê-lo, a autora traz à luz um genocídio cometido, sistematicamente, pelo Estado brasileiro, com a conivência de médicos, funcionários e também da população, pois nenhuma violação dos direitos humanos mais básicos se sustenta por tanto tempo sem a omissão da sociedade.
Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas violentadas por seus patrões, esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças.

RESENHA:


"Mas o fim dos pacientes não será o último capítulo da história que apenas começa a ser revelada. Se o Colônia foi o que fez mais vítimas no país, cerca de 60 mil brasileiros entre 1930 e 1980, a tragédia que ele produziu" (from "Holocausto brasileiro" by Daniela Arbex)

Uma tragédia brasileira,um dos piores genocídios em nome da razão e preconceito.
Quantas vidas inocentes perdidas ,quantas mães separadas de seus filhos,desumanização e morte.
Colônia era o lugar pra onde levavam os indesejados,as mulheres que foram estupradas e os pais não queriam assumir,os jovens que fossem rebeldes,pessoas com algum tipo de transtorno mental...
Um lugar de morte...
Crianças,adultos,comendo comida estragada,dormindo em capim,comendo fezes ...
O livro é totalmente revoltante e absurdo.
Todos sabiam o que se passava ali...
Anos de negligência e abandono.
Eu fiquei muito emotiva lendo o livro,pois sou mãe de uma menina com deficiência mental severa, e penso se fosse minha filha em uma situação dessas?
A cada dia luto contra manicômios ,que são depósito de gente indesejada pela sociedade.
Um livro,duro,mas que deve ser lido ,para nos tirar da nossa ala de conforto , e ver como algumas minorias sofrem...tinha gente la ,internada porque era homossexual!!
Gente quanta barbaridade .

"Tragédias como a do Colônia nos colocam frente a frente com a intolerância social que continua a produzir massacres: Carandiru, Candelária, Vigário Geral, Favela da Chatuba são apenas novos nomes para velhas formas de extermínio. Ontem foram os judeus e os loucos, hoje os indesejáveis são os pobres, os negros, os dependentes químicos, e, com eles, temos o retorno das internações compulsórias temporárias. Será a reedição dos abusos sob a forma de política de saúde pública? O país está novamente dividido. Os" (from "Holocausto brasileiro" by Daniela Arbex)

04/11/2018

Presos Que Menstruam

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Carandiru feminino. A brutal vida das mulheres tratadas como homens nas prisões brasileiras.

Grande reportagem sobre o cotidiano das prisões femininas no Brasil, um tabu neste país, Nana Queiroz alcança o que é esperado do futuro do jornalismo: ao ouvir e dar voz às presas (e às famílias delas), desde os episódios que as levaram à cadeia até o cotidiano no cárcere, a autora costura e ilumina o mais completo e ambicioso panorama da vida de uma presidiária brasileira. Um livro obrigatório à compreensão de que não se pode falar da miséria do sistema carcerário brasileiro sem incorporar e discutir sua porção invisível. 
Presos que menstruam, trabalho que inaugura mais um campo de investigação não idealizado sobre a feminilidade, é reportagem que cumpre o que promete desde a pancada do título: os nós da sociedade brasileira não deixarão de existir por simples ocultação – senão apenas com enfrentamento.

Resenha
"Leio, em voz alta, a inscrição no alto da Penitenciária de Sant’Anna: — “Aqui o trabalho, a disciplina e a bondade resgatam a falta cometida e reconduzem o homem à comunhão social.” No final da frase, uma funcionária cochicha ao meu ouvido: — Mentira..." (from "Presos que menstruam: A brutal vida das mulheres - tratadas como homens - nas prisões brasileiras" by Nana Queiroz)

Quando vi a capa do livro no Kindler,fiquei bem curiosa .
E quando comecei a ler ,me senti arrebatada para aquela realidade tão dura e cruel que tantas mulheres vivem encarceradas.
Vidas diferentes que se cruzam no crime. Mulheres que por muitas razões entram em um caminho tortuoso e muitas vezes sem volta,já que o sistema não ajuda e muitas delas perdem a capacidade de acreditar em si mesmas.
Porém ,também tem experiências que pessoas mudam de vida,com toda dificuldade ,tentam de forma sofrida sair melhor da situação em que estão.

"A Penitenciária Madre Pelletier, de Porto Alegre, foi a primeira penitenciária feminina do Brasil. O dado curioso não é este, mas sim que ela foi fundada apenas em 1937, e não pelo Estado, mas por freiras da Igreja Católica. Até então, mulheres condenadas do Brasil inteiro cumpriam pena em cadeias mistas, onde frequentemente dividiam celas com homens, eram estupradas pelos detentos e forçadas à prostituição para sobreviver. Depois de muitas denúncias e discussões de penitenciaristas, o Brasil, tardiamente, passou a construir presídios apenas para mulheres, começando pelo Rio Grande do Sul e espalhando-se pelo resto do país." (from "Presos que menstruam: A brutal vida das mulheres - tratadas como homens - nas prisões brasileiras"
Um livro que é um choque de realidade,uma leitura dura,porém de grande importância ,super recomendo.

03/11/2018

Um Sopro de Neve e Cinzas (Outlander #6)

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Sexto livro da série Outlander, que se tornou um fenômeno mundial e foi transformada na bem-sucedida série de TV. 

Uma história sobre escolhas difíceis.

América, 1772. Poucos anos antes da guerra de independência, o caos reina na colônia. Cadáveres espalham-se pelas ruas, vizinhos lutam entre si e grupos de salteadores aterrorizam a população por toda parte. Na Carolina do Norte, o incêndio de uma cabana e o assassinato de uma família inteira anunciam mudanças perturbadoras no cotidiano dos habitantes da Cordilheira dos Frasers.

Nesse cenário, Jamie Fraser recebe uma mensagem do governador Josiah Martin. Ele pede sua ajuda para conter os rebeldes e manter o domínio da Coroa britânica sobre as terras americanas. Mas Jamie já sabe o que está por vir. Sua esposa Claire, uma viajante no tempo nascida no século XX, conhece perfeitamente o destino reservado aos súditos leais do rei da Inglaterra: exílio ou morte.

Além disso, Claire surge com uma nota de jornal de 1776 que relata a morte dos dois num incêndio. Pela primeira vez, Jamie espera que ela esteja errada sobre o futuro.

Em meio às tensões, é chegado o momento de fazer uma escolha difícil, porém inadiável. À medida que se formam as linhas de combate e lealdades são testadas, Jamie e Claire sentirão na pele que absolutamente ninguém está seguro nesse novo país.




RESENHA

Como sempre maravilhoso!! Uma fase difícil ,porém sempre cercada de amor na cordilheira.
Um sopro de neve e cinzas,baseado na notícia que Brianna e Roger leram no futuro sobre a morte de Claire e Jamie.
O livro é imenso e dá pra matas as saudades da saga Outlander.
Mais conflitos,guerras e muitas surpresas boas e ruins.
Já estou com muitas saudades,e louca pra ler o próximo livro que só Deus sabe quando será lançado.
Mas...estou sem palavras para uma obra tão maravilhosa.

02/11/2018

O Diário de Myriam

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De um lado, uma menina judia que passou anos escondida no Anexo Secreto tentando sobreviver à guerra de Hitler. De outro, uma garota síria que sonha ser astrônoma e vê seu mundo girar após a eclosão de um conflito que ela nem mesmo compreende. Mesmo separadas por mais de setenta anos, Anne Frank e Myriam Rawick têm um elo comum: ambas são símbolos de esperança e resistência contra os horrores de um país em guerra e acreditam no poder das palavras.

‘O Diário de Myriam’ é um registro comovente e verdadeiro sobre a Guerra Civil Síria. Escrito em colaboração com o jornalista francês Philippe Lobjois, que trabalhou ao lado de Myriam para enriquecer as memórias que ela coletou em seu diário, o livro descortina o cotidiano de uma comunidade de minoria cristã que sofre com o conflito através dos olhos de uma menina. 

Assim como acompanhamos a Segunda Guerra Mundial pelos olhos da pequena Ada em A Guerra Que Salvou a Minha Vida e A Guerra Que Me Ensinou a Viver, O Diário de Myriam apresenta a perspectiva de uma menina que teve sua infância roubada ao crescer rodeada pelo sofrimento provocado pela Guerra da Síria, iniciada em 2011. Myriam começou a registrar seu cotidiano após sugestão da mãe, que propôs que ela contasse tudo aquilo que viveu para, um dia, poder se lembrar de tudo o que aconteceu. 

Escrito entre novembro de 2011 a dezembro de 2016, o diário alterna entre as doces memórias do passado na cidade de Alepo e os dias doloridos e carregados de incertezas. E é com a sensibilidade de uma autêntica contadora de histórias que ela narra a preocupação crescente de seus pais com as notícias na tv, as pinturas revolucionárias nos muros da escola, as manifestações contra o governo, a repressão, o sequestro de seu primo e, por fim, os bombardeios que destroem tudo aquilo que ela conhecia.


Resenha




PRA CIMA!