31/01/2019

A pérola Que Rompeu A Concha

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Filhas de um viciado em ópio, Rahima e suas irmãs raramente saem de casa ou vão à escola em meio ao governo opressor do Talibã. Sua única esperança é o antigo costume afegão do bacha posh, que permite à jovem Rahima vestir-se e ser tratada como um garoto até chegar à puberdade, ao período de se casar. Como menino, ela poderá frequentar a escola, ir ao mercado, correr pelas ruas e até sustentar a casa, experimentando um tipo de liberdade antes inimaginável e que vai transformá-la para sempre. Contudo, Rahima não é a primeira mulher da família a adotar esse costume tão singular. Um século antes, sua trisavó Shekiba, que ficou órfã devido a uma epidemia de cólera, salvou-se e construiu uma nova vida de maneira semelhante. A mudança deu início a uma jornada que a levou de uma existência de privações em uma vila rural à opulência do palácio do rei, na efervescente metrópole de Cabul. A pérola que rompeu a concha entrelaça as histórias dessas duas mulheres extraordinárias que, apesar de separadas pelo tempo e pela distância, compartilham a coragem e vão em busca dos mesmos sonhos. Uma comovente narrativa sobre impotência, destino e a busca pela liberdade de controlar os próprios 
caminhos.

RESENHA



Mais um livro que leio sobre mulheres afegãs ,e que mais uma vez me emocionou e sempre me deixa pensativa.
Filhas de um viciado em ópio,meninas dadas em casamento saindo da infância...
escola,vida social ...tudo deixado para trás ,pelos costumes e opressão da influência talibã no afeganistão.
O livro é uma caixinha de surpresas,mostra como os seres humanos se adaptam a tantas coisas ruins na vida.
O mais legal,é que o livro vai de uma época a outra ,mostrando a vida atual e a vida de uma descendente das meninas.
Histórias que se cruzam e tem seus finais nem sempre felizes.
Um livro muito bonito,triste ,porém real.
gostei muito.

30/01/2019

A Poeta X

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Best-seller do New York Times sobre uma adolescente que conta sua história através de uma poesia intensa, crua e poderosa. Xiomara Batista se sente sem voz e incapaz de se esconder no Harlem. Desde que seu corpo ganhou curvas, ela aprendeu a deixar os punhos e toda sua raiva falarem. E, em contraste com as regras da mãe religiosa, Xio tenta expressar suas próprias crenças através da poesia: a garota derrama toda frustração e paixão nas páginas de um caderno, recitando as palavras para si mesma como orações. 

Em seu romance de estreia, Elizabeth Acevedo aborda dúvidas e experiências frenquentes da adolescência – religião, relacionamento e autoaceitação –, apresentando essas questões por meio das lentes da herança afro-latina de Xiomara.

Acevedo elevou o romance escrito em verso a uma ferramenta poderosa, fornecendo aos leitores uma narrativa incrivelmente viciante e deliciosamente rítmica, implorando para ser lido em voz alta. A autora traz um ponto de vista único para aqueles que convivem com todo tipo de preconceito e procuram por si mesmos na literatura e na vida.


RESENHA:

Assim que comecei a ler ,me apaixonei pela Xionara.
Uma menina que mora na periferia ,e todos os dias convive com a criminalidade de perto.
Xionara ,tem uma mãe muito conservadora ,e todos anseios dela é que sua filha seja religiosa.
Xionara ,se sente só e incompreendida e para aliviar sua alma ,ela tem um grande trunfo:
Sua poesia!!
Esse livro é apaixonante,você não consegue parar de ler,pois a leitura é fluída e gostosa.
Super recomendo .
A autora esta de parabéns por esse lançamento maravilhoso.

24/01/2019

Sol na cabeça

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Em O sol na cabeça, Geovani Martins narra a infância e a adolescência de garotos para quem às angústias e dificuldades inerentes à idade soma-se a violência de crescer no lado menos favorecido da “Cidade partida”, o Rio de Janeiro das primeiras décadas do século XXI.
Em “Rolézim”, uma turma de adolescentes vai à praia no verão de 2015, quando a PM fluminense, em nome do combate aos arrastões, fazia marcação cerrada aos meninos de favela que pretendessem chegar às areias da Zona Sul. Em “A história do Periquito e do Macaco”, assistimos às mudanças ocorridas na Rocinha após a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora, a UPP. Situado em 2013, quando a maioria da classe média carioca ainda via a iniciativa do secretário de segurança José Beltrame como a panaceia contra todos os males, o conto mostra que, para a população sob o controle da polícia, o segundo “P” da sigla não era exatamente uma realidade. Em “Estação Padre Miguel”, cinco amigos se veem sob a mira dos fuzis dos traficantes locais.
Nesses e nos outros contos, chama a atenção a capacidade narrativa do escritor, pintando com cores vivas personagens e ambientes sem nunca perder o suspense e o foco na ação. Na literatura brasileira contemporânea, que tantas vezes negligencia a trama em favor de supostas experimentações formais, O sol na cabeça surge como uma mais que bem-vinda novidade.




RESENHA

Um livro de leitura rápida e fluida.
Um livro que mostra a realidade de muitos cariocas em suas vidas nas favelas e subúrbios do Rio.
O livro é feito de contos,cada um com sua importância social e que nos faz pensar um pouco fora da caixinha.
Mostra nua e cruamente a desigualdade social,racismo e como é duro nesta cidade maravilhosa ,nascer sem privilégios.
Amei sentir cada personagem,seus dramas,valores ,medos e dúvidas.
É um daqueles livros que todos que dizem que não existe privilégios,racismo etc,,,deveriam ler.
Eu amei cada conto,cada detalhe ,e o melhor é que ele é cheio de gírias ,que nos deixam bem mais ligados a realidade que esta sendo contada.


PRA CIMA!