05/09/2012

lançamento do novo site O recife assombrado

Ontem foi o grande dia!! O lançamento oficial do site :O recife assombrado
O evento aconteceu no auditório da livraria cultura de Recife.
O auditório estava lotado com várias pessoas em pé,houve encenações e sorteio dos livros de contos com as histórias das assombrações de nossa cidade.
O site foi criado a alguns anos por amigos que curtiam histórias de assombrações,eles se reuniam aos domingos a noite e liam as histórias,depois resolveram fazer o site que reuniu muitos contos e "causos"
Deste site surgiram 3 livros:




os livros são um puro suspense,de dar arrepios e fascinante para quem curte histórias medonhas!
confiram uma das histórias do site:


Nos idos dos anos 1950, a família Costa mudou-se para o bairro de Apipucos, no Recife. Apesar de um pouco distante de tudo,o local era tranquilo e de vizinhança segura. Manuel, o pai, passava metade do mês viajando pelo interior e estados vizinhos deixando a esposa Lara, os dois filhos pequenos e o pastor alemão. Nos primeiros momentos, o trabalho de casa e a adaptação não deixavam aos moradores tempo para descansar, mas mesmo assim travaram conhecimento com os vizinhos, e a única coisa estranha que eles diziam é que a casa tinha tido vários moradores nos últimos anos.

Passado um mês, eles estavam jantando exatamente às seis horas da noite e chamaram o cão que descansava na sala da frente. Ao vir pelo corredor o cachorro de repente se encolheu, ganiu baixinho e acelerou o passo, exatamente ao passar pelo primeiro quarto que eles usavam para guardar alguns móveis. Na cozinha, notaram que o animal tremia e estava arrepiado. A princípio, Manuel pensou que era uma cobra ou algum bicho perigoso. Mas não justificaria tal pavor: um exame cuidadoso no quarto não revelou nada, sequer um buraco que servisse de esconderijo. O comportamento amedrontado do cão se repetiu, mas, com o tempo, ninguém prestava tanta atenção.

 Um dia, porém, houve outra ocorrência estranha. O casal estava na sala da frente quando, às seis da noite pontualmente, Lara olhou casualmente para o corredor e, apavorada, chamou a atenção de Manuel: um vulto transparente com o aspecto de uma noiva dirigia-se para o quarto como se saísse da parede. Felizmente as crianças dormiam e não viram nem o vulto nem a reação dos pais.

Eles conversaram com os vizinhos e ficaram sabendo que, duas décadas antes, um casal de noivos havia comprado aquela casa. Os jovens não chegaram, porém, a se instalar. Após o casamento, a noiva foi acometida de uma doença que a mataria em pouco tempo. Diziam alguns que ela era tísica - ou seja, tinha tuberculose -, mas isso nunca se confirmou . O certo é que o noivo não quis pisar lá nunca mais.

Para o bem dos filhos, a família Costa foi embora. Mas logo uma outra família mudou-se para a casa em Apipucos: em quanto tempo eles conheceriam a Noiva?
E para quem é recifense como eu ,sabe o quanto nossa cidade pode ser sinistra a noite!!
gosto muito do conto sobre a PRAÇA CHORA MENINO:

No bairro da Boa Vista, centro do Recife, fica a Praça Chora Menino. Próxima ao Colégio Salesiano, à Praça do Derby e às ruas do Progresso e das Ninfas, é hoje uma simples confluência de vias. Mas sua fama e nome datam do século XIX. No ano de 1831, Recife enfrentou a revolta violenta de uma tropa insubordinada que tinha como obrigação a guarda do lugar. Soldados e civis a ela associados saquearam a cidade, cometendo todo tipo de atrocidades e assassinando centenas de moradores, entre eles muitas crianças. Essa revolta ficou conhecida como Setembrizada. As ruas ficaram repletas de corpos, e muitos deles foram enterrados no local onde hoje fica a praça Chora Menino. O nome vem de relatos que começaram a circular tempos depois da Setembrizada: dizia-se que quem passasse altas horas da noite perto da praça ouvia sempre choro de menino. Certamente tentou-se dar explicações "científicas" para o fato, de brincadeiras de estudantes a um tipo de sapo cujo coaxar seria semelhante ao choro de uma criança. Mas quem ouviu o estranho lamento nega-se a aceitar tais teorias tão pouco consistentes: o pranto fantasmagórico, por certo, não tem semelhança com sons emitidos pelos viventes. 

gente quem foi ontem a livraria cultura teve uma noite inesquecível!!
eu amei tudo!!
confiram umas fotinhas:








parabéns ao grupo teatral CIA.DAS ARTES
aos desenhistas do PADA
ANDRÉ BALAIO
e ao genial ROBERTO BELTRÃO.
minha nota para o evento: 10!!! espero que tenha outros!!



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