Desfilam inúmeros personagens, descritos com perfeição, alguns dos quais dificilmente serão esquecidos: Horemheb, o general do Faraó, que dirigia sua carruagem sobre mulheres, crianças e velhos das terras conquistadas; Neferne-fernefer, com quem as modernas irmãs do pecado jamais poderiam competir, Minea, a virgem votada aos deuses, dançando nua diante dos touros sagrados, a rainha Nefertiti, cuja beleza física era perigosa em demasia por estar combinada com a malícia e a inteligência aguda, o escravo Kaptah Kaketamon, a bela irmã do Faraó Akhnaton.
Intriga, morte, guerra, paixão, amor e luta religiosa são contados, enquanto Sinuhe vai revelando sua vida, ora radiante, ora desesperançada. Há grandeza impressionante em “O EGÍPCIO”, amplo rasgo do romance verdadeiramente de primeira classe, o triunfo assombroso de uma grande imaginação criadora, uma obra épica magnífica. É um livro que o entreterá por várias horas, deixando-o em suspenso, possuído de um encanto que jamais será esquecido.
Mika Waltari era quase desconhecido fora da Finlândia, sua pátria. Produzira considerável número de peças teatrais, poemas e novelas logrando grande êxito local, porém sem grande repercussão internacional. Suas primeiras influências literárias foram os escritores franceses modernos; suas obras estavam cheias de problemas da mocidade, os enredos, um tanto sensacionais, girando em torno dos conflitos do álcool e do sexo, e Mika Waltari fazia parte então de um grupo de literatos radicais que se cognominavam de “Os Condutores da Tocha”.
A primeira transformação sensível no gênero literário de Waltari se processou em 1938, com a peça “Akhnaton”. As pesquisas em que se orientou nessa peça o conduziram ao plano de “O Egípcio”. Infelizmente a guerra prejudicou muito o seu trabalho, atrasando a publicação, que ocorreu somente em 1945, logo se tornando uma sensação, não tardando que as traduções se sucedessem através do mundo!
RESENHA
Oie,não conhecia esse livro. E fiquei encantada!
ResponderExcluirPrimeiro, porque gosto também de resenhas de livros que não estão na "moda",segundo porque nos trás uma história em uma época histórica e completamente diferente...
E se a trama te fez viajar para essa era,é que com toda certeza é bem detalhista!
Gostei de verdade! :)
Deyse!
ResponderExcluirAdoro tudo que se relaciona ao Egito, principalmente na era dos faraós, porque é uma cultura bem rica.
E que delícia acompanhar o sucesso de Sinuhe como médico, sua busca pelo passado por saber quem foram seus pais e sua derrocada através de Nefernefernefer.
Livro bem diferente dos que costumados encontrar nos lançamentos literários.
Desejo uma semana repleta de realizações!
“O saber é saber que nada se sabe. Este é a definição do verdadeiro conhecimento.” (Confúcio)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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