13/02/2017

Resenha O Egípcio(Cores do Tempo Passado - Grandes Romances Históricos #6)

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O EGÍPCIO é a reconstituição total de uma era até hoje não devassada pela ficção, e como tal, enriquecem-na veias túmidas de fascinante erudição. Inteiramente autêntica, está escrita num estilo literário de que pouquíssimas novelas históricas podem gabar-se. Passa-se no Egito, mais de um milênio antes de Cristo, e abrange tudo do mundo conhecido de então. Vem narrada por Sinuhe, médico do Faraó, e é a história de sua vida.
Desfilam inúmeros personagens, descritos com perfeição, alguns dos quais dificilmente serão esquecidos: Horemheb, o general do Faraó, que dirigia sua carruagem sobre mulheres, crianças e velhos das terras conquistadas; Neferne-fernefer, com quem as modernas irmãs do pecado jamais poderiam competir, Minea, a virgem votada aos deuses, dançando nua diante dos touros sagrados, a rainha Nefertiti, cuja beleza física era perigosa em demasia por estar combinada com a malícia e a inteligência aguda, o escravo Kaptah Kaketamon, a bela irmã do Faraó Akhnaton.
Intriga, morte, guerra, paixão, amor e luta religiosa são contados, enquanto Sinuhe vai revelando sua vida, ora radiante, ora desesperançada. Há grandeza impressionante em “O EGÍPCIO”, amplo rasgo do romance verdadeiramente de primeira classe, o triunfo assombroso de uma grande imaginação criadora, uma obra épica magnífica. É um livro que o entreterá por várias horas, deixando-o em suspenso, possuído de um encanto que jamais será esquecido.
Mika Waltari era quase desconhecido fora da Finlândia, sua pátria. Produzira considerável número de peças teatrais, poemas e novelas logrando grande êxito local, porém sem grande repercussão internacional. Suas primeiras influências literárias foram os escritores franceses modernos; suas obras estavam cheias de problemas da mocidade, os enredos, um tanto sensacionais, girando em torno dos conflitos do álcool e do sexo, e Mika Waltari fazia parte então de um grupo de literatos radicais que se cognominavam de “Os Condutores da Tocha”.
A primeira transformação sensível no gênero literário de Waltari se processou em 1938, com a peça “Akhnaton”. As pesquisas em que se orientou nessa peça o conduziram ao plano de “O Egípcio”. Infelizmente a guerra prejudicou muito o seu trabalho, atrasando a publicação, que ocorreu somente em 1945, logo se tornando uma sensação, não tardando que as traduções se sucedessem através do mundo!

RESENHA
maravilhoso livro!!
Um livro maravilhoso!!!! Assim que comecei a leitura fui teletransportada a Tebas...
Me vi no meu do cotidiano de um bairro pobre do egito na era dos grandes faraós .
Neste livro acompanhamos a história do menino Sinuhe que foi achado as margens do rio nilo e foi criado por um médico e sua esposa devotada.
Sinuhe desde de cedo pensa de onde veio,quem eram seus pais na verdade,porque o abandonaram no Rio nilo...
Ainda jovem ele segue a carreira de médico e grande será seu sucesso no egito.
Um dos grandes problemas dele ,para mim um dos maiores erros da vida dele,foi se envolver com Nefernefernefer,que arruinou sua vida completamente.
O livro mostra várias fases da vida de sinuhe ,desde a infância pobre ,a sua riqueza e sucesso como médico real.
O mais interessante do livro é que realmente ele faz um passeio pela era dos faraós e nos sentimos no meio de tudo,como testemunha ocular de acontecimentos que mudaram o egito.
Eu poderia passar a vida toda escrevendo sobre esse livro,mais não gosto muito de contar sobre tudo,pois acho que livros são mistérios a ser revelados.
Porém falo com a mais pura certeza :O LIVRO É MARAVILHOSO!!!!!
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2 comentários

  1. Oie,não conhecia esse livro. E fiquei encantada!
    Primeiro, porque gosto também de resenhas de livros que não estão na "moda",segundo porque nos trás uma história em uma época histórica e completamente diferente...
    E se a trama te fez viajar para essa era,é que com toda certeza é bem detalhista!

    Gostei de verdade! :)

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  2. Deyse!
    Adoro tudo que se relaciona ao Egito, principalmente na era dos faraós, porque é uma cultura bem rica.
    E que delícia acompanhar o sucesso de Sinuhe como médico, sua busca pelo passado por saber quem foram seus pais e sua derrocada através de Nefernefernefer.
    Livro bem diferente dos que costumados encontrar nos lançamentos literários.
    Desejo uma semana repleta de realizações!
    “O saber é saber que nada se sabe. Este é a definição do verdadeiro conhecimento.” (Confúcio)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP Comentarista de FEVEREIRO, livros + KIT DE MATERIAL ESCOLAR e 3 ganhadores, participem!

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