16/10/2012

os Sofrimentos do Jovem Werther resenha

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os Sofrimentos do Jovem Werther 
comecei a ler esse livro pela admiração que tenho por Johann Wolfgang von Goethe,sempre amei suas obras e seu pensamento.
personagens:
Werther - Personagem principal,inspirado em Goethe
Editor - Criado por Goethe, chama-se Wilhelm (Guilherme), e é supostamente o amigo a quem Werther endereçou as cartas e quem as organizou
Charlotte (Carlota) - Amada de Werther, noiva de Albert
Albert (Alberto) - Noivo de Charlotte, foi normalmente contrário aos pensamentos de Werther
Werther se apaixona perdidamente por uma jovem chamada Charlotte que é noiva de um nobre jovem chamado Albert.
O amor dele não correspondido a cada dia cresce desesperadamente e ele sabe que nutrir esperanças não adiantará nada,pois sua amada irá casar em breve.
o livro é maravilhoso,romântico e melancólico,daqueles que te deixam super pra baixo,eu amei cada detalhe,cada carta escrita pelo personagem.
O livro nos leva ao tempo do romantismo,onde os homens cantavam para suas amadas,recitavam poesias e se deliciavam com um simples toque das mãos.
FRASES DO LIVRO QUE AMEI:
"A vida humana não passa de um sonho."
"Concentro-me e encontro um mundo em mim mesmo!"
"E, assim, quaisquer que sejam os obstáculos que entravem seus passos, guarda sempre no coração o doce sentimento de que é livre e poderá, quando quiser, sair da sua prisão."
"A partir desse momento, o sol, a lua e as estrelas podem continuar a brilhar, sem que eu dê por isso. Não sei mais se faz dia ou noite; o universo inteironão mais existe para mim."
"na sua teimosia entrevejo a futura constância e firmeza de caráter; nas suas garotices o bom humor que lhes fará vencer facilmente os perigos deste mundo. E tudo isso de modo tão puro, tão incontaminado!"
"Se é assim, consideremos o mau humor como uma doença e perguntemos se não há remédio para essa doença.
Pus de lado, pois, as suas opiniões e permaneço fiel a esta verdade: devemos proceder com as crianças como Deus procede conosco: nunca nos faz tão feliz como quando nos deixa ir ao acaso, na doce embriaguez de um engano."
"Por que é que aquilo que faz a felicidade do homem acaba sendo, igualmente, a fonte de suas desgraças?"
"Pobre homem insensato, que julgas todas as coisas pequenas, por que és, também, tão pequeno?"
"Não há um momento que não devore a ti e aos teus; não há um só instante em que tu não destruas, não sejas forçado a destruir. O teu passeio mais inocente custa a vida a centenas de pobres vermezinhos. Com uma passada, tu deitas abaixo os edifícios penosamente erigidos pelas formigas, e fechas de modo ignominioso a tumba sobre todo um pequeno universo..."
"Assim prossigo eu, vacilante e o coração opresso, entre o céu e a terra com as suas forças sempre ativas, e nada mais vejo senão um monstro que devora eternamente todas as coisas, fazendo-as depois reaparecer, para de novo devorá-las."
"Adeus! Só vejo um fim a esses tormentos: o túmulo."
"Sempre que passeio à luz do luar, penso nos meus entes queridos que a morte levou, a idéia da morte e da vida futura toma conta de mim. Nós somos imortais - acrescentou ela"
"Ah! eu deixarei de bom grado que os outros façam o que bem entendam, contanto que Eles me deixem fazer o mesmo."
"Que gente esta, cuja alma está inteiramente amarrada à etiqueta, aplicando, durante anos, todos os seus pensamentos e esforços a manter-se rigidamente à mesa! E não fazem isso porque nada mais tenham em que ocupar-se; ao contrário, o trabalho acumula-se precisamente porque um mundo de dificuldadezinhas impede a marcha dos negócios sérios.(...)
Esses insensatos não veem que o cargo não tem a mínima importância, porquanto aquele mesmo que ocupa o primeiro lugar tão raramente desempenha o principal papel! Quantos reis são governados pelo seu ministro e quantos ministros são governados pelo seu secretário! Quem é então o primeiro? Ao que me parece, aquele que, vendo mais longe do que todos nós, é bastante poderoso ou bastante fino para dirigir as nossas faculdades e as nossas paixões no sentido da realização dos seus desígnios."
"À noite, prometo-me o prazer de assistir ao raiar do sol e depois não me decido a deixar o leito; durante o dia, espero rejubilar-me com o luar e, afinal, permaneço no meu quarto. Não sei por que me deito e por que me levanto."
"Não há tesouro comparável à paz de espírito e a estar a gente satisfeito consigo próprio! Ali! meu caro amigo, se esta alegria não fosse tão fugaz quanto é bela e preciosa!"
"Queria que alguém ousasse repetir-me tudo isso para atravessar-lhe a minha espada de lado a lado, - porque só o sangue poderá acalmar-me. Oh! cem vezes já peguei do punhal para livrar meu coração do peso que o esmaga.
Conta-se que há uma briosa espécie de cavalos que, perseguidos, quando se veem demasiadamente excitados tem o instinto de abrir unia veia com os dentes para não rebentarem sufocados. Sinto às vezes vontade de fazer o mesmo: abrir uma veia e conquistar assim, para sempre, a liberdade."
"Recordei as agitações, as lágrimas, o acabrunhamento de espírito, as aperturas de coração que suportei naquele buraco ... Não dou um passo sem encontrar qualquer coisa que me chame a atenção. A um peregrino, na Terra Santa, não se lhe deparam tantos lugares sagrados pelas piedosas lembranças, e sua alma não se enche de tantas e tão santas emoções"
"Veja, meu caro amigo, que os nossos ancestrais eram completamente limitados, mas completamente felizes, e os seus sentimentos e a sua poesia apresentavam certa ingenuidade infantil."
"Para ser feliz, poucas palavras bastam ao homem, menor numero ainda é preciso para que Ele encontre repouso."
"Sim, nada mais sou do que um viajante, um peregrino sobre a terra! E você é alguma coisa mais do que isso?"
"Rio-me do meu coração ... e só faço o que Ele quer."
" Sim, é isso mesmo! Assim como a natureza se inclina para o outono, também o outono vive dentro de mim e em torno de mim. As folhas da minha alma vão amarelecendo, enquanto as folhas das árvores vizinhas tombam."
"Ai de mim! Que vazio horrível sinto em meu peito! Quantas vezes digo a mim mesmo: "Se você pudesse uma vez, ao menos uma vez, apertá-la contra o coração, esse vazio seria preenchido."
"Adeus, querido Werther!"
"Um homem, um pai, não pode irritar-se porque seu filho, reaparecendo subitamente, atira-se ao seu pescoço exclamando: "Eis-me de retorno, meu pai! Não fique zangado por eu abreviar uma viagem que, por sua vontade, devia durar mais algum tempo!"
"Não lhe faltam as forças precisamente quando lhe são mais necessárias?"
"Com efeito, não é fácil descobrir as causas verdadeiras e essenciais do gesto mais simples, quando se trata de homens que se elevaram acima do vulgar."
"Carlota pertence-lhe... Sei isso como sei muitas, outras coisas; suponho haver-me habituado a este pensamento e, cedo ou tarde, Ele me enlouquecerá e causará a minha morte..."
"Ninguém a possuirá; ela não possuirá ninguém"
"Achava que tudo isso lhe concedia o direito de permanecer ocioso, julgando-se privado de toda e qualquer perspectiva de futuro, incapaz de encontrar um ponto de apoio para apegar-se às coisas da vida ordinária. Assim, abandonando-se inteiramente aos próprios sentimentos, às idéias extravagantes, e, ao mesmo tempo, a uma paixão sem remédio; na eterna e dolorosa monotonia de suas relações com a criatura amada, junto da qual encontrava repouso; lutando violentamente contra suas forças, consumindo-as sem objetivo e sem esperança, dia a dia caminhava Ele para um fim lamentável."
"Tenho medo de mim mesmo!"
"Erguer a cortina e passar para o outro lado, eis tudo! Por que então hesitar e tremer? Por que se ignora o que existe desse outro lado e por que não mais de lá se regressa? E também por que é próprio do nosso espírito imaginar por toda parte caos e trevas, quando nada sabemos ao certo?"
"Por que hei de ser eu, Werther, eu, que pertenço a outro, precisamente eu? Temo, temo muitíssimo que seja apenas a impossibilidade de me possuir que faça você desejar-me com tanto ardor!"
"É preciso que um de nós três desapareça, e sou eu quem deve desaparecer."
"Fazendo essas reflexões, pela primeira vez ela sentia profundamente, embora sem fixar-se de um modo preciso, que o secreto desejo do seu coração era guardá-lo para ela."
"O mundo inteiro deixou de existir."
"Carlota! Carlota! Uma só palavra, quero dizer-lhe adeus!" Ela não respondeu.
Werther ainda insistiu, suplicou, chamou ainda; enfim, arrancou-se dali, gritando: "Adeus, Carlota! Adeus para sempre!"
"Ah! bem sabia que você me amava!"
"Deus sabe quantas são as ocasiões em que me deito na cama com o desejo, e às vezes a esperança, de não tornar a acordar. E de manhã abro os olhos, revejo o sol e me sinto miserável."
"Não sou eu o mesmo homem que (...) via surgir o paraíso a cada passo e um coração capaz de estreitar dentro de si o amor do mundo inteiro? Mas agora este coração está morto, já não brota dele nenhum encanto, os meus olhos estão secos e os meus sentidos, que jão não são mais aliviados por lágrimas refrescantes, também estão secos e rasgam sulcos de medo em minha testa."
"Ah esse vácuo medonho que sinto em meu seio! Muitas vezes penso...Se pudesses uma vez, uma só vez, apertá-la ao meu peito, todo esse vácuo haveria de se encher."
"Acontece com a distância o mesmo que acontece com o futuro: um todo imenso, e como que envolvido por uma neblina, estende-se diante da nossa alma; nosso coração ali mergulha e se perde, da mesma forma que nossos olhos, e ardentemente aspiramos a nos abandonar por completo, deixando-nos impregnar de um sentimento único, sublime, delicioso... No entanto, pobres de nós, quando lá chegamos e vemos que nada mudou: encontramo-nos tão pobres, tão limitados como antes, e nossa alma suspira pela felicidade que lhe fugiu."
"Wilhelm, que seria do nosso coração em um mundo inteiro sem amor? O mesmo que uma lanterna mágica apagada! Assim que se põe lá uma lâmpada, imagens de todas as cores surgem na tela branca... E mesmo se fosse apenas isso - fantasmas -, ainda assim continuará fazendo a nossa felicidade, sempre que nos postarmos diante deles, como crianças extasiadas com aquelas aparições maravilhosas!"
"Tudo nos falta quando faltamos a nós próprios."
"Deus do céu, que tantos dons me concedeu, por que não ficou com uma parte, concedendo-me em lugar deles, a confiança em mim mesmo e o contentamento de espírito?"
"Digam o que quiserem sobre a independência: gostaria, no entanto, de ver alguém capaz de ouvir, sem dar importância, o que dizem os patifes a seu respeito."
"De resto, ele gosta mais da minha inteligência e dos meus talentos do que do meu coração, o qual, todavia, é a única coisa de que me envaideço: fonte da minha força, da minha felicidade e de todo o meu sofrimento. Ah! O que eu sei, todos podem saber; meu coração, porém, só a mim pertence."
"Não é só comigo que essas coisas acontecem. Todos os homens sofrem desilusões em suas esperanças, iludidos nesas expectativas."
"Tenho vontade de rasgar o peito e estourar o crânio quando vejo que significamos tão pouco um para o outro! Ah, o amor, a alegria, as delícias de que não desfruto, não me poderá ser dado por outro; e, com o coração, transbordando de felicidade, não poderei fazer feliz esse outro, se ele permanece frio e sem força diante de mim."
"Tenho tanto! E o sentimento que tenho por ela devora tudo. Tenho tanta coisa, mas sem ela tudo para mim é como se não existisse."
livro mais que maravilhoso,amei ,aprovei e super indico.
gente tem um filme que é inspirado na obra:

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